Para o que vai ser o primeiro concerto em Portugal desde que foi premiado com o Nobel da Literatura em 2016, os bilhetes vão custar entre 39 e 240 euros e vão estar à venda a partir de sexta-feira.
Dylan tinha já marcadas seis datas em Itália para o próximo ano, mas apenas para o mês de abril.
“O seu portfólio é hoje de valor incalculável com temas como ‘Stuck Inside of Mobile With the Memphis Blues Again’, ‘Just Like a Woman’, ‘Blowin' in the Wind’, ‘The Times They are A-Changin’, ‘A Hard Rain's A-Gonna Fall’, ‘All Along the Watchtower’, ‘Mr Tambourine Man’ ou ‘Like a Rolling Stone’”, lembrou a promotora em comunicado.
Em março deste ano, Dylan lançou “Triplicate”, um álbum triplo, o primeiro da sua carreira, com 30 versões de clássicos da música norte-americana.
Dois meses depois, a cidade de Lisboa recebeu a conferência “I’m Not There”, que reuniu na Universidade Nova músicos e investigadores para debater e discutir a obra do músico.
Bob Dylan, que completou 76 anos em maio, foi distinguido em 2016 com o Nobel da Literatura por "ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana".
Dylan deu seis concertos em Portugal, os primeiros em 1993, no Porto e em Lisboa, e o último em 2008, em contexto de festival, em Algés.
A estreia em palcos portugueses aconteceu em julho de 1993, no Coliseu do Porto e no Pavilhão de Cascais, com Sérgio Godinho e a norte-americana Laurie Anderson a assegurarem a primeira parte de ambos.
"No Porto, Bob Dylan chegou a passear sozinho pelas ruas da cidade, acompanhado apenas por um segurança". No concerto em Cascais, "apresentou versões praticamente irreconhecíveis das suas melhores canções", escrevia a agência Lusa na altura.
O músico regressou depois, em abril de 1999, novamente para dois concertos no então Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e novamente no Coliseu do Porto, na abertura de uma nova digressão europeia.
Em julho de 2004, apresentou-se em Vilar de Mouros e, quatro anos depois, no festival Nos Alive, em Algés, para cerca de 20 mil pessoas.
"Durante toda a atuação, foram poucas as vezes que se virou para a audiência e só comunicou com o público quase no final do concerto. O único momento de grande comunhão com a audiência ficou reservado para essa altura, com a interpretação do clássico 'Like a Rolling Stone', que Dylan compôs em 1965", escreveu a Lusa na altura.
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