Com direção de José Carlos Garcia, Cláudia Nóvoa e Tiago Viegas e interpretação de Jorge Cruz, Susana Nunes, Patrícia Úbeda e Ramon de Los Santos, “Hamlet” vai estar em cena entre 18 de janeiro e 4 de fevereiro, no Chapitô.
A 36.ª criação coletiva da Companhia do Chapitô explora “a comédia visual e física que convida à imaginação do público”, estilo, aliás, com que este coletivo se tem “notabilizado” em palcos internacionais, como o demonstram os vários prémios que tem recebido, destaca a companhia em comunicado.
“Transformar a tragédia em comédia, valorizando-a pelo seu poder de questionar todos os aspetos da realidade física e social, tem sido um dos objetivos da Companhia do Chapitô. As peças de Shakespeare são terreno fértil para isso, e ‘Hamlet’, uma peça complexa e intensa, é a obra mais longa e uma das mais representadas do escritor e dramaturgo inglês, portanto, constitui um enorme desafio encontrar uma maneira original de contar esta história”, explica o Chapitô.
A tragédia ‘shakespeariana’ é passada na Dinamarca e conta a história de vingança do príncipe Hamlet pela morte do pai, Hamlet o Rei, assassinado por Cláudio, seu irmão, que o envenenou e em seguida tomou o trono, casando-se com a Rainha.
Entre a loucura real e a loucura fingida, “Hamlet” explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade, afirma a companhia do Chapitô, acrescentando que, nas suas criações, aproveita sempre para “debater questões éticas e filosóficas”, questionar valores, propor soluções diferentes, procurando encontrar “pontes entre as personagens da peça e a atualidade”, sempre sob uma perspetiva poética e humorística.
Desde a sua formação em 1996, a Companhia Chapitô já produziu 35 criações originais, apresentadas em Portugal e em países como Alemanha, Argentina, Brasil, Cabo Verde, China, Colômbia, Costa Rica, Eslováquia, Espanha, E.U.A., Finlândia, França, Irão, Itália, Noruega, Rússia, Suécia e Uruguai.
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