Em declarações à Lusa, o diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, explicou que, apesar de ainda não haver regras claras da parte do Ministério da Cultura, a Casa da Música optou “pelas medidas mais restritivas”, que implicam uma “redução drástica da lotação da sala”, uma obrigatoriedade do uso de máscara, dois metros de distanciamento social e material de desinfeção pelo espaço da instituição.

Ao nível dos músicos, há limitações no que diz respeito ao número permitido em palco, para cumprir as normas de distanciamento social, e ainda restrições ao nível dos intérpretes estrangeiros que podem não conseguir deslocar-se até ao Porto, levando a que, entre outras razões, a programação tenha sido refeita, a começar, no dia 1, com um concerto da Orquestra Barroca, que vai interpretar peças de William Corbett, Wilhelmine von Bayreuth, Henry Purcell, Antonio Vivaldi, John Blow e Pedro Jorge Avondano.

“Por respeito aos nossos assinantes e ao público, decidimos fazer entrada livre”, afirmou António Jorge Pacheco, que salientou que não poderão estar em palco mais de 30 a 32 músicos em simultâneo.

Em relação ao público, a lotação da Sala Suggia, que tem capacidade para mais de 1.200 pessoas, “não vai ultrapassar muito as 200”, com a distância de dois metros para os demais espectadores, havendo exceções para quem partilhe residência.

“Muitos [músicos] querem tocar, estão confinados e cheios de vontade de tocar e eles próprios manifestaram essa vontade, e, por outro lado, dar um sinal à comunidade que nos rodeia, que nos ajuda, de que a Casa da Música está aqui para eles”, afirmou o diretor artístico da instituição, salientando que o essencial é que seja mantida a segurança de todos.

No dia 6 de junho, a Orquestra Sinfónica do Porto, sob direção do maestro titular, Baldur Brönnimann (que mora em Madrid e vai ser obrigado a fazer uma sequência de voos para poder estar no Porto, em vez de seguir diretamente da capital espanhola para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro), vai interpretar o Concerto para clarinete de Aaron Copland e a Sinfonia n.º 29 de Mozart.

No dia 7, são retomados os espetáculos do Serviço Educativo, com “Ritmo Trópico”, agora na Sala Suggia, ficando ainda por delinear medidas adicionais para os eventos que envolvam crianças, como salientou António Jorge Pacheco, aguardando pelas normas provenientes da Direção-Geral da Saúde e do Governo.

Até ao fim do mês, a Casa da Música vai receber, entre outros, o Quarteto de Cordas de Matosinhos (dia 9, com Shostakovich e Ravel no programa), o Remix Ensemble (dia 13, sob direção do maestro titular, Peter Rundel), mais duas atuações da Sinfónica (dias 20 e 27), para além de vários concertos de novos talentos.

Questionado sobre se este modelo será seguido apenas em junho ou mais além, António Jorge Pacheco não quis fazer “futurologia”, mas reconheceu que, por exemplo, os habituais concertos ao ar livre durante o verão não deverão acontecer, incluindo os Concertos na Avenida dos Aliados, que ocorrem normalmente em setembro.

“Vai ser uma machadada no nosso setor, todos vamos sentir isto de forma muito dura. Nós, como entidade que tem obrigação de manter um serviço público, e é para isso que o Estado nos apoia, garantindo a segurança das pessoas, vamos tentar ter música ao vivo nas condições que pudermos”, afirmou o responsável.

Em declarações à Lusa, o diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, explicou que, apesar de ainda não haver regras claras da parte do Ministério da Cultura, a Casa da Música optou “pelas medidas mais restritivas”, que implicam uma “redução drástica da lotação da sala”, uma obrigatoriedade do uso de máscara, dois metros de distanciamento social e material de desinfeção pelo espaço da instituição.

Ao nível dos músicos, há limitações no que diz respeito ao número permitido em palco, para cumprir as normas de distanciamento social, e ainda restrições ao nível dos intérpretes estrangeiros que podem não conseguir deslocar-se até ao Porto, levando a que, entre outras razões, a programação tenha sido refeita, a começar, no dia 1, com um concerto da Orquestra Barroca, que vai interpretar peças de William Corbett, Wilhelmine von Bayreuth, Henry Purcell, Antonio Vivaldi, John Blow e Pedro Jorge Avondano.

“Por respeito aos nossos assinantes e ao público, decidimos fazer entrada livre”, afirmou António Jorge Pacheco, que salientou que não poderão estar em palco mais de 30 a 32 músicos em simultâneo.

Em relação ao público, a lotação da Sala Suggia, que tem capacidade para mais de 1.200 pessoas, “não vai ultrapassar muito as 200”, com a distância de dois metros para os demais espectadores, havendo exceções para quem partilhe residência.

“Muitos [músicos] querem tocar, estão confinados e cheios de vontade de tocar e eles próprios manifestaram essa vontade, e, por outro lado, dar um sinal à comunidade que nos rodeia, que nos ajuda, de que a Casa da Música está aqui para eles”, afirmou o diretor artístico da instituição, salientando que o essencial é que seja mantida a segurança de todos.

No dia 6 de junho, a Orquestra Sinfónica do Porto, sob direção do maestro titular, Baldur Brönnimann (que mora em Madrid e vai ser obrigado a fazer uma sequência de voos para poder estar no Porto, em vez de seguir diretamente da capital espanhola para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro), vai interpretar o Concerto para clarinete de Aaron Copland e a Sinfonia n.º 29 de Mozart.

No dia 7, são retomados os espetáculos do Serviço Educativo, com “Ritmo Trópico”, agora na Sala Suggia, ficando ainda por delinear medidas adicionais para os eventos que envolvam crianças, como salientou António Jorge Pacheco, aguardando pelas normas provenientes da Direção-Geral da Saúde e do Governo.

Até ao fim do mês, a Casa da Música vai receber, entre outros, o Quarteto de Cordas de Matosinhos (dia 9, com Shostakovich e Ravel no programa), o Remix Ensemble (dia 13, sob direção do maestro titular, Peter Rundel), mais duas atuações da Sinfónica (dias 20 e 27), para além de vários concertos de novos talentos.

Questionado sobre se este modelo será seguido apenas em junho ou mais além, António Jorge Pacheco não quis fazer “futurologia”, mas reconheceu que, por exemplo, os habituais concertos ao ar livre durante o verão não deverão acontecer, incluindo os Concertos na Avenida dos Aliados, que ocorrem normalmente em setembro.

“Vai ser uma machadada no nosso setor, todos vamos sentir isto de forma muito dura. Nós, como entidade que tem obrigação de manter um serviço público, e é para isso que o Estado nos apoia, garantindo a segurança das pessoas, vamos tentar ter música ao vivo nas condições que pudermos”, afirmou o responsável.