Leonardo DiCaprio reagiu às alegações de assédio sexual que envolvem o produtor Harvey Weinstein e agitam o mundo de cinema há vários dias.
"Não existe qualquer desculpa para assédio ou ataque sexual — não interessa quem se é e não interessa qual a profissão. Saúdo a força e coragem das mulheres que deram a cara e fizeram-se ouvir, afirmou o ator em comunicado.
DiCaprio entrou em vários filmes importantes das produtoras de Weinstein, incluindo "Gangs de Nova Iorque" (2002), "O Aviador" (2004) e "Django Libertado" (2012).
Harvey Weinstein foi despedido da produtora Weinstein Co no domingo, após um artigo do The New York Times de quinta-feira revelar vários casos de assédio sexual ao longo de décadas, incluindo o de Ashley Judd, bem como o pagamento a pelo menos oito mulheres para evitar processos em tribunal, nomeadamente à atriz Rose McGowan.
Entre as estrelas que expressaram o seu choque com as acusações e condenaram as ações estão Meryl Streep, Jennifer Lawrence, Cate Blanchett, George Clooney, Kate Winslet, Brie Larson, Glenn Close e Judi Dench.
O antigo presidente dos EUA Barack Obama e a esposa também lançaram um comunicado condenando aquele que foi um dos seus antigos financiadores de campanhas políticas.
Na terça-feira, surgiram novos relatos de assédio envolvendo atrizes como Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie, enquanto Mira Sorvino e Rosanna Arquette são citadas numa investigação explosiva do New Yorker que relata ainda três violações, incluindo a da atriz e realizadora italiana Asia Argento.
Weinstein nega partes deste último artigo e insiste que as relações sexuais foram consensuais. A sua esposa, Georgina Chapman, anunciou a separação ao fim do dia.
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