De acordo com um comunicado do museu, o público é convidado a ver ou rever "seis obras fundamentais" da pintora portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, que passaram a fazer parte do património nacional em dezembro de 2017.
Ao longo destes dias de celebração, o museu irá exibir, no auditório, o documentário de 2004 “Vieira da Silva - A Memória do Mundo”, de Alexandre Reina.
Em dezembro do ano passado, o Estado adquiriu, por 5,55 milhões de euros as obras pertencentes aos herdeiros do colecionador e empresário Jorge de Brito (1928-2006).
As seis pinturas em causa - "Novembre" (1958), "La Mer" (1961), "Au fur et à mesure" (1965), "L’Esplanade" (1967), "New Amsterdam I" e "New Amsterdam II" (1970) - já se encontravam expostas no Museu Arpad Szènes - Vieira da Silva.
Os seis quadros tinham sido emprestados à Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva no âmbito de um acordo de cedência, válido por cinco anos, que terminou em 31 de dezembro de 2015.
Na altura, os herdeiros de Jorge de Brito indicaram à Lusa a intenção de vender as obras em leilão, caso não houvesse disponibilidade do Estado para as comprar.
Entre 6 e 28 de fevereiro, o Centro Comercial Amoreiras apresentará naquele espaço comercial a exposição “Uma História de Amor” sobre a vida de Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva, em parceria com a fundação dedicada ao património dos artistas.
A exposição irá mostrar relatos de uma vida comum, cartas de amor e fotografias do casal, obras e documentação, cujos originais estão no museu.
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