De acordo com Francisco Rocha Gonçalves, “os próximos quatro anos de Alive estão garantidos” no Passeio Marítimo de Algés.
Numa visita ao recinto na semana passada, o presidente da CMO, Isaltino Morais, tinha anunciado que a autarquia tem “praticamente concluídos” dois projetos de passagem aérea entre Algés e o respetivo Passeio Marítimo.
Os dois projetos “irão permitir a criação de duas ligações por cima do caminho de ferro para o terrapleno, para permitir saídas e entradas de pessoas”.
Atualmente, a passagem de peões de Algés para o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que faz ligação à estação de comboios.
Nos dias do festival, à noite e por questões de segurança, o túnel só pode ser utilizado por pessoas com mobilidade condicionada.
O escoamento do resto do público é feito pelo viaduto da CRIL.
O promotor Álvaro Covões fez, pelas 21:00 de sábado, um balanço positivo da iniciativa.
“Também esgotámos o dia de hoje, estamos satisfeitos”, afirmou Álvaro Covões.
Em comparação com anos anteriores, era notória este ano uma menor afluência de público. Sábado foi o dia com mais pessoas no recinto do festival.
Na sexta-feira, as primeiras bandas a atuarem no palco principal fizeram-no para poucas centenas de espectadores.
O promotor destacou também que “os concertos foram espetaculares” e que, nesta edição, os seus “vencedores” foram Ornatos Violeta, Jorja Smith e Grace Jones.
Álvaro Covões destacou ainda o trabalho de Odeith na transformação do palco Comédia numa instalação artística.
“Estamos muito satisfeitos com o trabalho que o Odeith fez connosco, um movimento que começámos no ano passado com o Bordalo II”, afirmou, referindo que Odetih, “que em Portugal é menos conhecido do que lá fora, merece o carinho de todos”, já que é “mais um português que vende Portugal no mundo, é o melhor do mundo em anamórfico, graffiti a 3 dimensões”.
Na 13.ª edição, o festival manteve a parceria com o Instituto Gulbenkian Ciência (IGC) e Álvaro Covões lembrou que “estão abertas inscrições para mais duas bolsas de investigação cientifica”.
Este ano, foram vendidos no estrangeiro “16 mil bilhetes a mais de 80 nacionalidades”.
No campo da sustentabilidade, o promotor destacou o uso de copos reutilizáveis e a campanha para acabar com as beatas no chão.
Os copos são vendidos a um euro, não reembolsáveis. Álvaro Covões explicou que “as pessoas devolvem os copos e o dinheiro vai para duas instituições: Mansarda (de apoio a artistas) e Brigada do Mar (dedicada a limpeza de praias não concessionadas)”.
Em relação às beatas, o promotor referiu que “foram distribuídos mais de 30 mil cinzeiros portáteis”.
O NOS Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2020. Para a 14.ª edição está já confirmada a presença dos Da Weasel, que acabaram em 2010 e se juntam dez anos depois para um concerto único, no dia 11.
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