Numa mensagem de pesar publicada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado apresenta condolências à família da atriz, que morreu hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
"A longa e distinta carreira de Cecília Guimarães levou-a aos palcos, onde se estreou em 1951, e onde interpretou clássicos e modernos, estrangeiros e portugueses, de Shakespeare a Albee, e de Tchékhov a Bernardo Santareno; ao cinema, onde trabalhou com António Lopes Ribeiro, António de Macedo, António-Pedro Vasconcelos ou Manoel de Oliveira; e à televisão, onde fez teatro, telefilmes, séries e novelas", lê-se nesta mensagem.
Na mesma nota, refere-se que, no teatro, Cecília Guimarães "esteve, em momentos diferentes, com as companhias decisivas, o Teatro Experimental do Porto, a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, o Teatro Experimental de Cascais, a Companhia de Teatro de Almada" - neste último "com um espetáculo que lhe valeria em 1990 um Prémio Garrett" - e "a Cornucópia e os Artistas Unidos, entre outros".
"Um percurso excecional de setenta anos dedicados à sua arte", acrescenta-se.
Nascida em Lisboa, a 28 de maio de 1927, Cecília Guimarães fez o curso do Conservatório Nacional e estreou-se com "A qualquer hora o diabo vem", de Pedro Bom, no Teatro da Rua da Fé, em 1951.
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