O festival Tremor, na ilha açoriana de São Miguel, arranca esta terça-feira e até sábado levará ao centro do Atlântico concertos, exposições e residências artísticas.
Nomes internacionais como Boogarins, Mdou Moctar, Mykki Blanco, Mdou Moctar ou The Mauskovic Dance Band, e figuras da música nacional como Três Tristes Tigres, Ermo, Dead Combo ou The Parkinsons são alguns dos artistas que se deslocam aos Açores por estes dias para atuações no Tremor, uma coprodução da Lovers & Lollypops, Yuzin e António Pedro Lopes.
Os palcos do Tremor espalham-se por vários locais na ilha de São Miguel, nomeadamente na Galeria Fonseca Macedo, auditório Luís de Camões, Teatro Micaelense, Arco 8, Coliseu Micaelense e Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.
Entre terça e sexta-feira, o festival acontece em toda a ilha e, no sábado, as atuações concentram-se em Ponta Delgada.
Esta terça, o destaque vai para uma atuação dos Três Tristes Tigres, ao passo que na quarta-feira toca Mykki Blanco e decorrem dois concertos e atividades-surpresa.
Exposições, filmes e conversas estão também entre as atividades do certame, que terá no sábado o dia com maior número de atividades e concertos.
Um dos momentos de destaque do Tremor é o "Tremor Todo-o-Terreno", conjunto de duas experiências 'site-specific' que convidam o público a fazer percursos pedestres surpresa e a descobrir composições musicais originais, gravadas e tocadas ao vivo por artistas convidados.
À agência Lusa, a organização do festival declarou acreditar que a edição deste ano, a quinta, marcará um "antes e depois", nomeadamente por via de uma "experiência única" de 14 horas.
"Talvez haja aqui um antes ou depois. É um passo que nunca demos", contou António Pedro Lopes, um dos responsáveis do festival nos Açores, falando - sem desvendar detalhes - sobre uma parceria com o Governo dos Açores, que resultou num passatempo que permitirá a cerca de 40 pessoas testemunhar um evento surpresa comemorativo do 5.º aniversário do festival.
E concretizou: "Já tivemos concertos em piscinas de água quente, estufas de ananases, quartos de hotel, pistas de aviões, no palácio do presidente [do Governo Regional]". Desta vez, a organização quis, reiterou, marcar um "antes e depois" para o Tremor.
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