A estes músicos juntam-se ainda Boy Pablo e Brockhampton, de acordo com o anúncio feito hoje pela promotora Música no Coração, que organiza o festival há mais de 25 anos, e que promete regressar à Herdade do Cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco, em Sesimbra, daqui por um ano, no final da segunda quinzena de julho.
A$AP Rocky, que prepara um novo disco, “All Smiles”, e Boy Pablo, que editou o seu primeiro longa duração no final do ano passado, “Wachito Rico”, atuam no dia 14 de julho, no palco Super Bock.
Os Brockhampton, a chamada a boy band de Kevin Abstract, também atuam no palco principal, mas no segundo dia do festival, o mesmo que acolherá o rapper GoldLink, no palco EDP, e os Hot Chip, de Joe Goddard e de Alexis Taylor, no Palco Somersby.
O cantor e compositor Pedro de Tróia, que liderou os Capitães de Areia, atuará no Palco da Rádio SBSR.FM, também no segundo dia do festival, 15 de julho, segundo a promotora.
Ainda de acordo com a Música no Coração, os GANSO estarão no palco EDP, no último dia do festival, o mesmo em que os britânicos Foals, que têm em “Everything Not Saved Will Be Lost” o seu mais recente álbum, irão subir ao Palco Super Bock.
A 26.ª edição do festival Super Bock Super Rock (SBSR), que estava prevista para os dias 15, 16 e 17 de julho deste ano, foi adiada para julho de 2022, no final de maio, depois de a edição de 2020 ter também sido adiada, por causa da pandemia da COVID-19.
Alguns dos nomes agora anunciados já estavam incluídos no cartaz original, como os Foals, os Brockhampton, os Hot Chip e A$AP Rocky, mas também havia outros previstos, como Slow J, Wire, Kali Uchis e Son Lux.
Em maio passado, a promotora assegurava estar “a trabalhar para manter o mesmo ou ainda melhor cartaz”, na próxima edição.
Na altura, a promotora recordou que os bilhetes comprados para 2020 ou para 2021 continuam a ser válidos para o evento em 2022, sendo possível o reembolso, nos 14 dias úteis a seguir à data prevista para a realização do festival, apenas para as entradas compradas em 2020, segundo as normas aprovadas para estas situações.
A organização deixou, no entanto, um apelo: “Quem puder manter o bilhete adquirido para desfrutar do Festival em 2022 estará a prestar um contributo valioso a este setor, que foi um dos mais afetados pela pandemia”.
Por causa das restrições para limitar a propagação da COVID-19, pela situação pandémica noutros países, pelos diferenciados ritmos de vacinação e pela falta de clarificação de regras de realização deste tipo de eventos, este ano voltaram a ser adiados vários festivais de música, como o ID No Limits e o EDPCoolJazz (ambos em Cascais), o NOS Alive (Oeiras), o Rock in Rio Lisboa, o SBSR (Sesimbra), o Bons Sons (Tomar), o NOS Primavera Sound (Porto), o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Barroselas Metalfest, o Músicas do Mundo de Sines, o Gouveia Art Rock, o Rolling Loud (Portimão), o Sumol Summer Fest (Ericeira, Mafra), o Amplifest (Porto), o Lisb-ON (Lisboa), o Vilar de Mouros (Caminha), o Neopop e o Vodafone Paredes de Coura (Viana do Castelo) e o MEO Sudoeste (Odemira).
No final de junho, a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos, em declarações à agência Lusa, calculava que as empresas que trabalham para espetáculos terão este ano prejuízos superiores aos cem milhões de euros estimados em 2020.
No verão do ano passado, que já decorreu sem os habituais festivais, a Associação Portuguesa dos Festivais de Música estimou uma perda de cerca de 1,6 mil milhões de euros, de impacto do setor na economia, contra os dois mil milhões originados em 2019.
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