O programa da manhã da RTP, agora chamado “A Praça”, volta a ser produzido no Porto a partir da próxima segunda-feira, 21 de setembro, disse o presidente do Conselho de Administração, que realçou a importância do Centro de Produção Norte.
Em declarações à Lusa no Estúdio C do Centro de Produção Norte (CPN), o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis, referiu que “o regresso do ‘Praça’ [ao Porto] é uma materialização desse princípio da internalização da produção”.
“Nós temos equipas com muita energia, com muita capacidade, tanto nas áreas de programas como nas de informação. O regresso do ‘Praça’ faz sentido porque voltamos a internalizar o programa e voltamos a aproveitar o CPN”, afirmou Gonçalo Reis, sublinhando que o Porto faz “muito mais do que o ‘Praça da Alegria’”, com a RTP 2 a fazer o jornal, programas como o "Visita Guiada" e mais de 50% da produção da RTP Informação (RTP 3, a partir de 05 de outubro).
Questionado sobre se a aposta no CPN implicou algum tipo de investimento financeiro adicional, Gonçalo Reis afirmou que não se tratou de “investimentos com significado”, mas de “aproveitar os recursos” já existentes.
“As capacidades já cá estavam, não estavam era a ser aproveitadas. Demos mais autonomia ao CPN, organicamente agora reporta diretamente à administração, o que não acontecia, para facilitar o fluxo de informação e de decisão e no fundo de aproveitar os recursos que cá temos”, disse o presidente do Conselho de Administração da RTP.
À Lusa, o apresentador Jorge Gabriel considerou “fantástico poder voltar a este horário e ter oportunidade de reencontrar muito do público”.
“É uma recompensa pela dedicação que empregámos a tudo aquilo que a RTP nos solicitou durante este espaço de tempo. Voltamos ao programa da manhã e temos muito orgulho em poder fazê-lo e corresponder à confiança que foi depositada em nós”, afirmou Jorge Gabriel.
Já o diretor de programas, Daniel Deusdado, destacou que o objetivo de ter um “programa de fluxo diário” no Porto e outro em Lisboa, para promover “diversidade e abertura de oportunidades a outros intervenientes e a outro género de programa”.
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