O colossal sucesso mundial do blockbuster "Os Vingadores" tornou possível ao seu realizador, o talentoso Joss Whedon, trazer para o pequeno ecrã uma versão das aventuras dos agentes da organização que enfrenta, há quase quatro décadas, todo o tipo de ameaças à segurança dos EUA – nacionais, internacionais e mesmo extra-terrestres -, no universo Marvel: a S.H.I.E.L.D.
Originalmente, S.H.I.E.L.D. era um acrónimo de Supreme Headquarters, International Espionage, Law-Enforcement Division, uma espécie de super-agência de segurança misto de FBI, CIA, NSA, etc. Atualmente, S.H.I.E.L.D. quer dizer Strategic Homeland Intervention, Enforcement and Logistics Division, o que a pôe mais em sintonia com um mundo pós-11 de setembro.
Esta nova série é um spin-off direto das super-produções cinematográficas da Marvel Comics dos últimos anos, tendo como figura central o Agente Coulson, interpretado por Clark Gregg, que lidera uma equipa de intervenção rápida em missões clandestinas contra quem quer que ponha em risco a segurança mundial. Os leitores mais atentos poderão perguntar-se ‘Como é que Coulson lidera esta equipa se ele foi uma das vítimas mortais da terrível batalha de Nova Iorque, no filme de Os Vingadores?’. Como qualquer conhecedor do mundo dos heróis a quatro cores sabe, nos comics nada é para sempre, nem mesmo a morte. Além disso, tudo leva a crer que este Coulson é na verdade um clone do original.
O resto da equipa é constituída por um super-geek, uma craque em biologia, uma relutante ex-agente de campo, um agente especial recrutado para a iniciativa por Coulson e uma hacker com um talento raro para o mundo digital. A série ainda só está no início, mas podemos dizer com alguma segurança que a ABC tem todas as hipóteses de ter um êxito, de culto e não só, no seu rol de novas séries para a época 2013-14.
@Rui Brazuna
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