Quem denuncia é uma atriz de cerca de vinte anos, que apresentou uma queixa com a constituição de uma parte civil para relançar este caso, que havia sido abandonado pela justiça no início de 2019.
As denúncias com constituição de uma parte civil permitem abrir quase automaticamente um processo judicial e designar um juiz de investigação.
Agora o juiz deverá decidir se abrirá uma investigação, o que costuma acontecer na grande maioria dos casos.
A denunciante "quer que a justiça e particularmente as autoridades judiciais (...) possam fazer o seu trabalho com serenidade e calma", disse em comunicado a sua advogada, Elodie Tuaillon-Hibon, lamentando que a investigação anterior tenha terminado "inexplicavelmente arquivada".
O advogado de Gérard Depardieu, Hervé Témime, não quis comentar o caso.
Em junho de 2019, o MP francês, após nove meses, suspendeu a investigação preliminar e explicou que "as diversas investigações realizadas" não permitiram "caracterizar as infrações denunciadas".
Segundo a atriz, os eventos ocorreram no palácio que Depardieu tem em Paris, nos dias 7 e 13 de agosto de 2018.
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